Conheça os dados, tipos e entenda como identificar os indícios das hepatites virais
As hepatites virais são doenças que, geralmente, apresentam sintomas silenciosos que passam despercebidos até desencadearem em um problema mais sério de saúde.
Nesse sentido, para se ter ideia, entre 1999 e 2020, foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e divulgados pelo Ministério da Saúde, aproximadamente, 700 mil casos de hepatites virais no Brasil.
Conforme o mesmo levantamento, destes casos, 168.579 (24,4%) são referentes a hepatite A, 254.389 (36,9%) de hepatite B, 262.815 (38,1%) de hepatite C e 4.150 (0,6%) de hepatite D.
A partir deste contexto, preparamos esse conteúdo sobre as hepatites virais. Confira a seguir!
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Saiba o que são as hepatites virais
As hepatites virais são infecções que causam alterações leves, moderadas ou graves ao fígado. Geralmente, essas infecções são silenciosas e não apresentam indícios ou sintomas.
Contudo, quando as hepatites virais apresentam sintomas, geralmente são:
- Cansaço
- Febre
- Mal-estar
- Tontura
- Enjoo
- Vômitos
- Dores abdominais
- Pele e olhos amarelados
- Urina escura
- Fezes claras
Vale destacar ainda que, no Brasil, as hepatites virais mais comuns são as A, B e C. Entretanto, ainda existem casos em menor escala de Hepatite D, especialmente na região Norte.
Já a Hepatite E apresenta poucos casos no Brasil e é mais comum na Ásia e na África.
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Conheça os tipos de hepatites virais
Como já adiantamos acima, as hepatites virais têm 5 subtipos:
- Hepatite A
- Hepatite B
- Hepatite C
- Hepatite D
- Hepatite E
É importante pontuar também que essas infecções causam, aproximadamente, 1,4 milhões de mortes no mundo inteiro, por conta de suas consequências mais graves, como infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada.
Além disso, a taxa de mortalidade de hepatite C, por exemplo, é comparada às do HIV e da tuberculose.
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Descubra como identificá-las
Para identificar a possibilidade de infecção por hepatite, além dos sintomas que apresentamos anteriormente, de acordo com o Ministério da Saúde, é importante verificar se a pessoa já foi exposta a alguma dessas situações:
- Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
- Transmissão sanguínea: se praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);
- Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).
- No caso das hepatites B e C, é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
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